Internação Involuntária para dependentes químicos.

Internação Involuntária 2

Como funciona a Internação involuntária para dependentes químicos e alcoólatras.

Conforme a lei (11.343/06), que foi sancionada pelo Governo Federal onde permite a internação involuntária de pacientes dependentes químicos. A partir de agora a internação poderá ser solicitada por um familiar de primeiro grau ou responsável legal. A internação serve para prevenir ou tratar síndrome de abstinência, ou surtos psicóticos que ameaçam a vida do próprio individuo ou de terceiros.

A dependência química é um problema enfrentado por muitas pessoas de diversas idades. Em alguns casos a internação involuntária é a única maneira de ajudar essas pessoas. Esse processo consiste em internar a pessoa que esteja passando por esse problema em uma instituição especializada em reabilitação – sem o seu consentimento – para que um tratamento adequado seja realizado e o indivíduo deixe de ser usuário de drogas / álcool.

A família é parte fundamental do tratamento, que é onde o paciente vai encontrar algum tipo de suporte para tentar mudar o seu estilo de vida. Portanto, psiquiatras enfatizam que os parentes devem ser orientados em relação a dependência química entendendo que é uma doença, e não falta de caráter. Além disso, a internação nunca dever ser entendida como uma punição e, sim, um tratamento. Mas infelizmente são pouquíssimos locais especializados e legalizados para esses pacientes.

Um tratamento especializado deve conter uma equipe multidisciplinar, com Médicos, terapeutas, professores de educação física, psicólogos que trabalham com uma linha cognitiva comportamental e enfermeiros com capacidade para identificar quadros de ansiedade, depressão, transtornos de personalidades, transtorno bipolar, transtornos psicóticos, etc.

– Qual o momento certo para realizar a internação involuntária?

Existem alguns comportamentos que revelam a necessidade da internação involutária. Citaremos os principais, para que você observe e identifique se há presença de algum deles no cotidiano do dependente químico que pretende internar.

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1- Falta de comprometimento:

Normalmente a maioria das pessoas cumprem uma rotina e se preocupam com suas obrigações diárias. No entanto o usuário de drogas deixa de cumprir suas tarefas do cotidiano, perdendo o interesse em atividades que antes demonstrava preocupação. Além disso deixa de se dedicar inclusive, aquilo que proporcionava prazer e bem-estar, como pratica de esportes, leitura, trabalho, estudos, e assim vai.

2- Uso intensivo de drogas:

Ao usar sua droga de preferência, o usuário tem a sensação de bem-estar imediata, por isso a tendência é que as pessoas voltem a usar e aumentarem cada vez mais as dosagens das substancia. Causando o consumo excessivo e descontrolado, o que pode indicar a necessidade da internação para realizar o tratamento. Algumas características são comuns em pessoas que estão no uso intenso de drogas como, olhos vermelhos e lacrimejantes, perde súbita de peso, alterações no apetite e sono, falta de coordenação e fala arrastada.

3- Convívio social:

A pessoa viciada deixa de ter momentos com a família, amigos, parceiro e foge desse tipo de contato, essas substancia utilizadas podem causam paranoias e até mesmo depressão. Além de deixar o convívio social, a pessoa tende a se isolar e passa a maior parte do tempo sozinha.
Esse pode ser um comportamento desencadeado pela depressão ou apenas uma maneira para se manter longe dos questionamentos feitos pelas pessoas que são a sua volta. 
Mais infelizmente esse é mais um comportamento marcante dos dependentes químicos. A internação involuntária é capaz de reinserir o dependente químico a sociedade e devolver o seu bem-estar mental e emocional.

4- Comportamento agressivo e abusivo:

Essas reações de agressividade podem ser um risco tanto para o usuário quanto para pessoas que estão a sua volta, esses comportamentos podem surgir, seja pelo preconceito social e familiar ou pelas paranoias que aparecem e ativam a resposta aos estímulos da perseguição. Essa agressão nem sempre é física, mas sim podendo ser ofensas e agressões verbais.

5- Furtos dentro de casa:

Essa atitude que o dependente tem já é consideração nível de vicio ao extremo e que merece atenção, geralmente isso acontece porque o usuário precisa de dinheiro para obter mais drogas ou acaba trocando a mercadoria pela própria droga. Isso acontece primeiro com as pequenas coisas de valores, onde você não percebe na hora que tal objeto sumiu, e assim vai aumentando, até que chega ao ponto de que a usuário nem se preocupa mais em disfarçar o furto.

Como agir e quais medidas devem ser tomadas para realizar a internação involuntária?

Internação Involuntária

Por mais que em alguns casos essa opção seja vista como agressiva, desumana e abusiva, ela é uma alternativa eficaz que pode salvar e prolongar a vida desse dependente químico.

Sendo assim a Internação Involuntária deve ser feita por um familiar de primeiro grau, onde o mesmo fará uma declaração assinanda se responsabilizando pelo paciente, além disso será necessário um laudo médico que comprove a real necessidade da internação involuntária.
Ele deve ser emitido pelo médio psiquiatra responsável pela unidade onde o paciente ará entrada, e assim o laudo deverá ser encaminhado ao ministério publico pela própria instituição que realizará a internação.
Esse órgão deverá ser notificado quando o paciente der entrada e também quando ele receber sua alta médica.

Porque procurar uma instituição de referencia e legalizada para internação involuntária?

A instituição que será responsável pelo tratamento influencia diretamente na efetividade dos resultados. Desse modo, é fundamental a escolha de uma Clínica de Recuperação que seja referencia no tipo de tratamento em que você procura. A unidade escolhida deve realizar um atendimento humanizado proporcionando um ambiente acolhedor e confortável. Quando o dependente químico se sente confortável e acolhido no lugar que realizara seu tratamento, a saúde é estabelecida de maneira mais rápida e o individuo tem mais disposição, animo e força de vontade para sair da situação em que se encontra.

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No entanto a decisão pela internação involuntária deve ser baseada no comportamento e grau de comprometimento do bem-estar do dependente químico e precisa ser vista como um grande passo para devolver a qualidade de vida a ele.

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