Como funciona uma equipe de remoção

Como Funciona uma Equipe de Remoção

A Remoção é o primeiro contato do paciente com o tratamento por isso é de suma importancia que você saiba Como funciona uma equipe de remoção

A dependência química

A dependência química não escolhe classe social, idade, cor ou credo. A partir do momento em que um indivíduo tem contato com uma substância psicoativa, o risco de desenvolver uma dependência é muito grande e as consequências da sua utilização, muitas vezes podem ser devastadoras.

São diversos os motivos pelos quais alguém escolhe experimentar uma substância, mas dificilmente acredita-se que essas pessoas escolhem se tornar usuários e dependentes químicos.

Em muitas situações o dependente percebe a necessidade de tratamento e consegue, por conta própria, dirigir-se até uma clínica de reabilitação, mas nem sempre é assim, sendo necessário, em muitas situações, que seja feita a remoção para usuários de drogas.

O que é a remoção para usuários de drogas?

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Como Funciona uma Equipe de Remoção – Grupo Gilardi

A remoção é justamente o encaminhamento do dependente químico até uma clínica de reabilitação, que pode acontecer de forma voluntária ou involuntária.

Remoção Involuntária – em muitos cenários, o dependente químico não tem a noção de que precisa passar por uma reabilitação, podendo apresentar riscos para si e para os outros.

Ele não reconhece a necessidade de um tratamento, porque não entende ou não aceita o fato de que a sua dependência é uma doença, e quando isso acontece, a família entra em cena, solicitando a remoção involuntária deste familiar, uma vez que o indivíduo não o fará por iniciativa própria – sendo essa remoção totalmente amparada por lei (13.840/19) – e deve ser realizada por uma equipe especializada no assunto, com preparo para agir em qualquer tipo de situação ou emergência que possa acontecer. A remoção involuntária também é conhecida como remoção compulsória.

Remoção Voluntária – consiste no mesmo serviço, realizado por uma equipe de profissionais e amparada por lei.

Contudo, a diferença é que o dependente químico está ciente da internação, mas muitas vezes, por diversas razões, a família ou os amigos, não tem condições de levá-lo até uma clínica onde ele realizará o tratamento para a recuperação do vício, então, solicitam a remoção desse dependente.

Como funciona uma equipe de remoção

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Como Funciona uma Equipe de Remoção – Grupo Gilardi

É importante destacar que esse tipo de serviço deve ser realizado somente com uma equipe especializada, com profissionais qualificados e com experiência nesse tipo de atendimento, uma vez que a experiência do acolhimento começa neste momento.

O desenvolvimento da confiança, o início da jornada da recuperação, têm início na remoção, e é somente por meio de uma equipe qualificada que se garante a integridade física e psicológica deste paciente.

A equipe é composta por socorristas preparados para preservar o bem-estar e a qualidade de vida do paciente.

São profissionais da saúde, com conhecimento sobre o comportamento e crises que o dependente químico possa apresentar quando do momento da remoção, e com competência para agir da melhor maneira possível, sem prejudicar o paciente, o tratamento e a experiência inicial deste usuário em seu processo de reabilitação.

Quando realizado de maneira correta, seguindo todos os procedimentos e recursos necessários, a possibilidade de se obter êxito no tratamento é muito grande, sendo esse um resultado que gera conforto e alívio para todos aqueles que fazem parte do círculo familiar e/ou de relacionamentos desse paciente.

Quem pode solicitar a remoção?

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Como Funciona uma Equipe de Remoção – Grupo Gilardi

A Lei Federal nº 13.840 de 5 de junho de 2019, no Art. 23º, § 3º, inciso II, determina que a internação involuntária é aquela realizada sem o consentimento do dependente químico, “a pedido de familiar ou responsável legal, ou, na absoluta falta deste, de servidor público da área de saúde, da assistência social ou dos órgãos públicos integrantes do Sisnad (Sistemas de Políticas Públicas sobre Drogas dos Estados, Distrito Federal e Municípios), com exceção de servidores da área de segurança pública, que constate a existência de motivos que justifiquem a medida”. (Brasil, 2019)

Dessa forma, compreende-se que qualquer familiar ou responsável legal tem sim direito de solicitar uma remoção involuntária, se perceber que o familiar dependente representa um risco para si e/ou para os outros.

É importante destacar isso, porque muitos ainda acreditam que a remoção involuntária fere os direitos humanos e não possui amparo da lei, o que é compreensível, uma vez que essa Lei é relativamente nova, tendo sido sancionada em 2019, excluindo a necessidade de uma autorização judicial para casos de internamento involuntário.

Apesar de parecer algo invasivo, consiste em uma ação com o objetivo de resguardar as vidas dos envolvidos no cenário de dependência química.

Se o dependente não consegue perceber a necessidade de um tratamento de reabilitação, a família pode solicitar essa ação compulsória.

Apesar disso, é importante salientar que a remoção involuntária não ser a primeira opção da família. Conversar e tentar orientar antes, é importante.

A remoção involuntária só deve ser considerada uma opção quando todas as outras tiverem falhado, quando realmente não houver mais alternativas para auxiliar na recuperação deste dependente químico.

Além dos riscos já citados aqui, outra situação em que a remoção involuntária pode ser solicitada, é quando o paciente apresenta surtos psicóticos derivados do abuso das substâncias químicas, colocando em risco a sua integridade física.

Como identificar um cenário de dependência química?

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Diferente do que muitos pensam, a dependência química não está relacionada somente ao abuso de substâncias psicoativas, como o crack, heroína e outras drogas.

O álcool é um dos maiores vilões que causam a dependência química e não é nem considerado uma droga ilícita, sendo vendido legalmente e consumido diariamente por milhares de pessoas e que consiste, segundo a Organização Mundial da Saúde na substância mais associada, direta ou indiretamente, a danos à saúde que levam a morte, devendo ser sim, considerada uma droga perigosa, que pode levar desencadear o alcoolismo e gerar graves consequências ao usuário.

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Alterações nas relações familiares, problemas financeiros decorrentes da compra e consumo descontrolado das substâncias químicas, isolamento e perda da vida social, perda de interesse e falta de compromisso com as atividades rotineiras podem ser indícios que existe uma dependência química que precisa de tratamento.

Fechar os olhos para um cenário de dependência não é a melhor escolha. Quanto mais cedo se começar um tratamento de reabilitação, melhores podem ser os resultados alcançados.

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Fonte Oficial – Site: https://grupogilardi.com.br/blog/

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